As atribuições da Universidade de Brasília (UnB) para garantir o sucesso da 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) foram detalhadas em dois dias de visita aos espaços físicos dos campi e em reunião virtual. A diretoria da SBPC reuniu-se com o comitê executivo local na terça-feira (30) e quarta-feira (1). Parte das comemorações dos 60 anos da Universidade, o encontro da SBPC está previsto para acontecer entre 24 e 30 de julho de 2022.
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“Agora vamos entrar em um ritmo mais acelerado com as comissões e vamos ter o primeiro rascunho do grande projeto para que possamos começar, de fato, a pensar nos detalhes da execução”, disse a decana de Pesquisa e Inovação da UnB, Maria Emília Walter.
Além de mobilizar a comunidade interna, a UnB vai construir parcerias com outras instituições do Distrito Federal, planejar as grandes ações (SBPC Jovem, SBPC vai à Escola e SBPC Cultural) e providenciar a adequação de infraestrutura, como transporte entre os campi, transmissão ao vivo, segurança sanitária e garantia de acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção.

PANDEMIA – Uma das preocupações para a realização da Reunião Anual é o quadro epidemiológico do Brasil à época da realização do evento, que reduziu a programação científica para menos da metade de anos anteriores. A programação científica e cultural vai acontecer no campus Darcy Ribeiro. Os campi de Planaltina, Ceilândia e Gama receberão um dia de SBPC Jovem e SBPC Vai à Escola – eventos destinados a aproximar a ciência dos estudantes e jovens.
Será a primeira reunião com atividades em formato híbrido (parte presencial e parte on-line), após dois anos de encontros 100% remotos em decorrência da pandemia de covid-19.
“Vamos continuar vigilantes com as condições sanitárias e disponibilizar as inscrições por lotes, para avaliarmos se podemos ampliar ou congelar as inscrições”, destacou Cláudia Sales, secretária da SBPC.
A apresentação de pôsteres será realizada de forma 100% virtual, assim como todos os minicursos. É esperado um fluxo de seis mil pessoas durante os dias da reunião, divididas entre as diversas atividades.
“Essa reunião será histórica. A primeira depois de muitas perdas, depois de dois anos sem uma reunião presencial. A gente vive uma situação dramática para a ciência e tecnologia no país, para os brasileiros, com a volta da fome e a desorganização da educação”, lamentou Cláudia Sales.